Quebrando regras por um bem maior
A luta da organização é marcada por protestos com forte apelo contra indústrias nucleares e exploração predatória da natureza. Segundo os ativistases da organização:
- A energia nuclear é um dos erros tecnológicos, ecológicos, sociais e econômicos mais graves de nosso tempo. Chernobyl é a prova disso.
Os militantes vestem-se com roupas de proteção à radiação e protestam em frente à câmaras de deputados e nas usinas. Em outras campanhas, pintam as focas para que sua pele não possa ser usada pelos caçadores. Marchas e caminhadas pela paz e conscientização também são comuns entre as ações do Greenpeace. As retaliações, porém, nem sempre vêm em forma de prisão ou multas. Em 1985, por exemplo, o governo francês determinou o afundamento do Rainbow Warrior, um dos navios da organização
No Brasil, o Greenpeace trabalha com quatro fortes campanhas de conscientização que buscam: a proteçã da Amazônia; a adoção de energias puras e renováveis; a adoção do princípio da precaução na produção de transgênicos e pelo banimento das substâncias químicas tóxicas. O Greenpeace também disponibiliza dicas para melhor aproveitamento de recursos ambientais em seu site: www.greenpeace.org.br.
A organização não é financiada por governos ou empresas, e sim por mais de 2,8 milhões de membros particulares. Além do suporte financeiro, os colaboradores participam ativamente das campanhas, as quais a organização destina mais de 70% de toda a arrecadação. Personalidades do mundo artístico também se engajam em projetos sociais como o Greenpeace. Músicos como o líder do U2, Bono, e Bob Geldof, frequentemente estimulam eventos e shows de cunho social. A dupla, inclusive, foi indicada ao último Prêmio Nobel da Paz.